quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Happy New Year


Sorrisos, partilha, reencontros e desejos, muitos desejos.
E assim vem a noite em que passamos para outro ano, da minha parte, com os momentos de 2009 guardados cada um a cada cantinho da minha memória e do meu coração, e com um sorriso nos lábios e de olhos bem cerrados, entro no novo ano em silêncio e numa paz imensa!



(Agora sim! Está na hora de partir…por isso levanto-me, deixo um toque nos teus lábios e contínuo a caminhar, sentindo os candeeiros a apagarem-se à medida que passo por eles.)

EXCELENTE 2010


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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

1# Realidade(s)

A cada segundo sinto o coração a apertar-se. A cada gota de chuva sinto-me eu própria a ir, como que levada pelo curso da água. Loucura talvez. Mas, a realidade é que, ainda me tocas a alma, ainda me dóis mesmo no centro do peito, naquele que bombeia o sangue e me dá vida. E com cada palavra a que eu tento com todas as minhas forças não responder, vem de mãos dadas comigo a melancolia das saudades. Saudades dos segredos que guardava-mos, como duas crianças pequenas, tudo só nosso.
(Sinto falta da presença, da voz, do silêncio, a ausência da surpresa, o olhar de amor que me fazia sentir pequenina, o abraço que estando tão longe, estive tão perto.)
A realidade é que me perdi sem rumo certo, e já me venci pelo cansaço, assim tão longe e tão perto de um abraço, até desaparecer.

domingo, 27 de dezembro de 2009

3# Constatação


Porque é que tudo muda ... Porque é que há situações, lugares, vidas, liberdades e mundos que nunca se repetem?
Porque é que não falamos para pessoas, que nem sabemos o porquê, ou até sabemos, mas é tão pouco importante que nos esquecemos?
Porque é que nos urgem tantos mundos novos e tantas oportunidades que aceitamos e passado um certo tempo rejeitamos?
Sabes tenho saudades do barulho, das luzes, das pessoas, dos carros ...
Tenho saudades daqueles dias...
Tenho saudades de sorrisos...
Tenho saudades de me passear na minha bolha de defesas pelas ruas...
Tenho saudades de os meus olhos verem todos os dias uma pessoa diferente...
Tenho saudades de ter medo...
Tenho saudades de ter que usar todos os transportes para chegar a um destino...e sabes porquê? Porque esse destino era um destininho que me enchia a alma e o coração... eras Tu.
Tenho saudades de respirar e sentir o perfume...
Tenho saudades de poder estar ou não estar ...
Um dia posso repetir não custa nada... Mas já não vai ser igual, porque os sítios mudam, nem que seja o banco que estava ao cimo de umas escadas enormes, faz toda a diferença porque já não era o mesmo lugar com aquela magia!


UM DIA VAMOS VOLTAR A SENTIR DE TODAS AS MANEIRAS!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Falta uma semanita para o Natal. Podia escrever tantoo sobre esta época especial, mas hoje deixo-vos aqui o meu beijinho e abraço, com o desejo de que o vosso Natal seja bem quentinho, e que o vivam da melhor maneira. Eu vou matar as saudades todinhas, e voltar a ser pequenininha, e acumular umas tantas dos que ficam por cá. Obrigada a todos (eles sabem quem são), pelos sorrisos, mimos, abraços, lágrimas, e por serem uma parte tão importante de mim.




*miminho*


Um beijo*
Feliz Natal! =)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Olhares

Olhou-a como quem a sabe de cor, como quem convivera com ela longos anos, e lhe conhecesse todos os seus traços, todas as suas expressões, o seu olhar que tanto lhe transmite, e pediu-lhe um sorriso. O sorriso que tantas vezes o fez ver o mundo de uma cor diferente de todas as outras.

Calou-se o silêncio, falaram como nunca, mas ela estava parada, absorta num olhar cristalizado, como quem visse algo que já não conhecera, e ao mesmo tempo cada gesto e cada palavra lhe avivavam a memória de posse de outros tempos...por momentos estava ali tudo, não eram necessárias palavras, os olhares falavam novamente por si.
E ela finalmente sorriu, da insegurança, da pulsação que cada vez mais acelerava, após cada toque que se fazia sentir, vindos de quilómetros de distância. Ele tinha no olhar os verbos, Ter, Saber e Querer, mas ao mesmo tempo a expressão "deixá-la livre".



-"Conheço-te bem demais, sabes?".
- Eu sei, e tu sabes porquê? ... Because one day I left a part of my heart with you, and you know.


she still cries, but now with a smile.

O desafio Mimado :D

* Shell

Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do recrutamento. Cada participante deve resproduzir este regulamento no seu blogue.

:D ... Ticas e as suas manias:

~ Guardar todos os saquinhos e embrulhos (porque senão dá-me azar) !

~ Confirmar várias vezes se tenho tudo o que necessito na mala antes de sair, mas acabo sempre por me esquçer de alguma coisa (a verdade é essa) :P

~ Não gosto de ter uma coisinha que seja fora do meu sitiozinho !

~ "Cusquice" , aii tanta tanta :P De uma forma mais bonita gosto de apreciar com uma boa gargalhada os outros Seres andantes x)

~ Quando estou ansiosa tou sempre a morder os lábios !

et voilÀ ! eh *


*****************************

...Ju...



É só prendinhas boas hoje :) Bigadaa queridinha ! *

Regras:
Fazer uma dedicatória ... mas eu deixo duas :P

"Who finds a friend, finds a treasure"

:D

"one day I left my heart with you. and you Know" «/3

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


"Dá-me a tua mão, e tudo corre bem!" «3

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quando me perco, é quando te encontro.
Quando me solto, os teus olhos vêem-me .
Quando me iludo, é quando te esqueço (ou assim penso).
Quando te invado de silêncio, (aquele de onde nunca deveria ter saído), é quando decides cruzar-te outra vez na minha vida e assim confortas a minha dor com uma falsa atenção.
Quando durmo, fazes-me sentir de novo o que eu já não sentia mais...

Vens e vais quando queres, quando precisas, e eu fico sempre aqui, na espera interminável do desenlace desta história, que passa barreiras e limites, que me trespassa a alma e o coração.


(Era simplesmente isto)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O que eu quero? ...

… Meu querido o que eu quero mesmo é que sejas feliz, assim fora de mim. Não sei se sabes, talvez não tenhas tido tempo para perceber que para mim sempre foi e será isso o mais importante, mesmo que tenhas escolhido um caminho longínquo e que nunca mais te cruzes comigo, mesmo que me tenhas magoado mais, do que me tenhas feito feliz!
Não tivemos tempo para nada, o tempo é um ladrão, mas tu és um ladrão ainda mais esperto, porque roubas tempo ao tempo e foi assim que entraste e saíste da minha vida como uma tempestade…e agora assisto desde longe ao crescimento de um fosso imenso entre nós, apesar de todo o amor que sentimos um pelo outro. Já reparaste que este verbo conjugado nesta pessoa é igualzinho no passado e no presente? Mas não vai voltar a haver conjugação, porque por mais que te tenha amado e te queira proteger, sei que é inútil e que só tu podes crescer e descobrir o que é mesmo importante para ti.
Mas custa-me, meu pequeno e irrequieto menino, custa-me ver-te cada vez mais cansado e desligado do mundo, como se não tivesses força para viver a tua vida e te alienasses num código de conduta. É que é muito mais fácil esqueceres quem foste do que tu julgas. E se te habituares a viver assim, os anos vão passar a correr e quando olhares para trás, verás que aquela vida não foi a tua, foi só a que tu pensaste que era mais fácil ter. Mas não adianta falar, não adianta explicar-te o que já esqueci e que ainda não conheces, porque o que eu quero mesmo é que sejas feliz.
Só há uma maneira de uma pessoa ser mesmo feliz, sabes qual é?
Aprende-se com o tempo e descobre-se com a vida. É o truque mais difícil do mundo para quem nunca o recebeu e o mais fácil para quem já o teve. O truque é fazer feliz a quem se ama.
E o nosso amor, aquele que o tempo, a vida, TU ou o medo, não deixaram construir, está guardado para sempre, e aí mesmo que queiras, agora eu não volto a remexer. Talvez um dia sirva para alguma coisa, para fazer feliz alguém, como eu já te fiz a ti e tu a mim, ou simplesmente para tu começares a dar valor às pequenas coisas, que por mais que procures nunca mais vais encontrar como encontras-te comigo, num tempo fora de todos os tempos em que eras tu que estavas comigo e não uma imagem à tua semelhança que inventaste para enganar o tempo e o mundo.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Because the change happens

Sei que os pontos finais não significam livros fechados...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Deixo-me ir numa viagem tão só quanto aquilo que sou, carregando tudo aquilo que amo. Talvez seja loucura… mas sinto que preciso ir. Tenho medo, mas esse medo só me faz seguir em frente. Todos os passos que damos, sozinhos, sempre são mais penosos. Acompanhados, tudo fica mais fácil. Mas nada que vale realmente a pena é fácil, por isso preciso fazer isto assim, sozinha.Acusas-me de não ser perfeita, mas ao mesmo tempo de ser fascinante. Criticas-me, esbofeteias-me com palavras insensíveis como se por não falar eu também não sentisse. Achas-te o dono da razão como se ela fosse sempre tua, como se a verdade fosse só uma e única, como se eu não tentasse. Dei-te um amor puro, incondicional e intemporal sem te cobrar uma mudança, sem te pedir nada.
Chega. Não consigo correr mais, ser mais. Não consigo, não tenho sequer mais capacidades para isso. Abri-te portas e janelas para que entrasses, baixei defesas, por isso agora chega. Não posso, nem quero fazer mais do que fiz. Descobri-me, superei-me e expus-me.
Devolve-me, a sério, os sonhos, as expectativas, as esperanças.
Devolve-me inteira.
Devolve-me as palavras que disse e as que ficaram por dizer.
Devolve-me todos os dias, de hoje para meses atrás.
Devolve-me os sorrisos, as lágrimas, as saudades, os dias que só o meu coração e a minha alma conhecem. Já não tenho perguntas e já não quero respostas.
Espera. Não devolvas. Fica com eles. Fica, assim poderás olhar para as tuas mãos vazias, e vê-las cheias. Cheias de algo, que já tiveste, mas perdes-te.
Desvendo essa tua fragilidade parva que demonstras sem ensaios nas afrontas que me diriges para te sentires melhor contigo mesmo e pior comigo, como uma desculpa. Esqueces-te que eu te conheço demasiado bem meu querido, que sei de cor esse rosto escondido atrás de uma máscara desprovida de emoções, e que eu já toquei gotas desse lago perdido que vive dentro de ti.
Não preciso de nada disso. Tenho o coração cheio e o que guardo, é para sempre, e não sai, nem tu.
(O amor que levo é tanto como o que deixo)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Diz-me como ...

Diz-me como escondo a luz dos meus olhos quando penso em ver-te. Como ponho os meus lábios torcidos que não se cansam de sorrir, por pensar nesse dia. Diz-me como digo às minhas mãos que não falem e aos meus silêncios que não tentem tocar-te. Como me quito estas ganas de vivir”. Diz-me como não escuto todas as tuas palavras, que mesmo que sejam repetidas, quero escutá-las. Como troco ou reescrevo os meus sonhos contigo se é tão saboroso sonhá-los assim. E eu dissimulo, faço um nó e digo coisas que ainda não tenho que dizer, que ainda não sinto. E começo a estranhar-te… “te veo en todas partes. Y es que ando de puntillas solo por ti!”
Diz-me como não me lanço desta nuvem, se é tão fácil salvar-me no teu sorriso, e continuo a caminhar por estes caminhos de brisa só em pontas. Diz-me como posso fazer, diz-me como.
Diz-me como não sonho com ficar sempre a dormir sob o teu olhar longínquo e ausente. Como mudo ou reescrevo a minha história contigo se já está escrita sem ti, que posso te dizer? Diz-me como não desejar tocar os teus delírios, encontrar um sítio em qualquer ilusão tonta. Como durmo as minhas ânsias e o meu coração, se por momentos tu estás de volta. “Como me quito estas ganas de vivir.”

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

*

As palavras fugiram-lhe entre mãos, os sonhos voaram-lhe mais uma vez, o silêncio caiu, quando ao escutar novamente a sua voz, ouviu tudo aquilo que não queria mais ...
(...)"De que te falam as palavras que murmuro no teu ouvido ?
-Passado tanto tempo, NADA, é como se fosse só silêncio...
De que serve o tempo,se não para te fazer recordar aquilo que espero que nunca esqueÇas? Este tempo serviu para ver o que perdi ...
- Não sei de que falas.
De que falo eu ?
Daquilo que só ambos sabemos falar.
" (...)
(Go on and go, but don't turn around)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Esta semana, sonhei. Muito. Pensei por momentos longos que pudesses ter mudado. Enganei-me? Sim. Voltei ao ponto de partida? Aqui estou. Sinto-te a falta? Uma imensidão. O nosso sentimento? É dificil de traduzi-lo ou categorizá-lo, no meio de duas almas (ir)racionais que amamos, cada um há sua maneira. Se te perdoei outro dia? Não haverá dia em que isso aconteça.
(O que tanto procuras está aqui.)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Uma mala onde carrego tudo a que tenho direito... O baú das recordações!"Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo."

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Mudava...se me conseguissem dar pelo menos uma razão...

... mas ate agora ninguém deu
Porquê ter de apagar as pessoas que fazem parte da nossa vida, queiram elas ou não? …tenham elas sido apenas sombras que desapareceram no segundo a seguir porque outro sol ocupou todo o espaço …ou porque tudo ficou sombra; tenham elas marcado de tal forma o que somos…que passamos a senti-las também, assim, como bocadinhos do que somos…
só ainda não me disseram porque temos de rasga-las …só porque “pertencem", são bocadinhos também de outras pessoas?!(muitas bem sei que são ate mais nelas e delas do que em mim…). É por isso?!… não quero ”roubar” nada de ninguém a ninguém, até porque não acredito que seja possível faze-lo… sentimentos não se roubamexistem ou nãomudam de destinatários ou não…mas não é porque alguém os “rouba, é porque têm vontade…
Sim, revolta-me…ouvir …e mais que ouvir , sentir …que tem de se apagar, mesmo que isso rasgue uma folha… será que é por não saberes que a folha não se importa que não escrevam mais nela?! Então ouve: ela não quer que escrevam mais nada… só não quer que a obriguem a ficar vazia…para quê ainda exigires as letras velhas que estão guardadas num lugar que desapareceu da memória do mundo, quando o livro é todo teu?!… e o livro ficou mais bonito assim…só TEU!
(mas há letras que são minhas e essas…só se apagam quando a minha vontade quiser ou tiver motivos para isso…)
E depois… porque gosto de guardar o que de melhor conheci em cada pessoa que passou na minha vida e … porque ninguém escolhe…quem cativa ou por quem se deixa cativar...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

See

Com marcas impressas num sorriso estampado, que a todos disfarça o seu antigo olhar. O rosto é a imagem da sua alma cheia de sofrimentos sentidos que a fazem silenciar. Se, se vê reflectida na água em que o medo é casa.
Olha-me nos olhos, tudo o que precisas de saber agora, encontra-se aqui, ao alcance de um olhar, porque quem não compreende um olhar tão pouco compreenderá uma longa explicação. Os olhos não conseguem mentir.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

I ...

"I hate the way you talk to me.
I hate the way you drive the car.
I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boots, and the way you read my mind.
I hate you so much it makes me sick, it even makes me rhyme.
I hate the way you're always right.
I hate it when you lie.
I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry.
I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you ...

... Not even close, not even a little bit, not even at all."

Um dia estas palavras fizeram sentido, será que agora ainda fazem?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

Não quero que voltes ...

... Nem em biquinhos dos pés...

... Porque assim é como eu ando, a tentar equilibrar-me!



"Não meu amor, não venhas, assim de mansinho, apoderar-te dos meus sonhos, quando já estou envolta no ninho dos meus lençois. Dói-me ver-te, pensar-te e sentir-te, mesmo que seja num sonho..."

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Desci a escadaria devagar, como se cada passo enfurecesse a dor que me esmaga o peito. Fechei a porta, respirei fundo e esperei que o vento fresco me inundasse a face antes de iniciar a caminhada até à faculdade.
Podê-la-ia ter feito de olhos vendados de tantas que são as vezes que trilho este caminho, mas hoje, por alguma razão tudo me pareceu diferente. Pesaram-me os pés, as lágrimas turvaram-me a visão e surpreendi-me ao constatar que aqui em Coimbra tudo parece ter uma história para contar, um pedaço da minha vida cautelosamente guardado nas voltas e reviravoltas de um passado feliz, em cada pedacinho desta cidade.
Hoje poderia jurar ter passado todos os meus dias de existência nesta terra, o som do vento, da chuva, o sol a querer espreitar, era tudo tão familiar, e aquele perfume que pairou no ar por instantes que me lembrou de ti... Sorri e deu-se aquela lágrima que ainda teima em cair, cada vez que a tua imagem me cerca os olhos, a mente. As pessoas por quem passei devem me ter julgado louca, bem sei, mas em mim já tudo é automático, e como que, incontrolável.

Quantos anos valerão os momentos que aqui passámos? Quantas décadas?
Quantas décimas de valor, dessas que nos decidem o futuro e nos hierarquizam a essência?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Que as pessoas mudam já todos sentimos um dia ou ouvimos dizer a alguém desiludido. O que constantemente me questiono é se na realidade o ser humano se mantém imutável e somos nós quem gosta de o imaginar de forma diferente, criando uma imagem mais amorosa, que na verdade não existe.
Seja como for, é inevitável que, mais cedo ou mais tarde nos tenhamos de confrontar com o verdadeiro eu de cada um, e de um ser até então essencial à nossa existência, só ficam mazelas…e das profundas.

... Just because I feel lost and hurt,
doesen't mean go stop,
doesen't mean that I forgot,
doesen't mean go ahead and let your image back.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

1# Constatação

Quando se diz Lar Universitário, supõe-se que é só para Universitários, certo?

Mas este ano, a Excelentissima Directora, decidiu armar-se em Santa e aceitou uma miúda de secundária, na idade da "parva", com amigas iguais, que dão berros, ouvem música aos gritos, e têm conversas que não lembram a ninguém.
Pois é, calhou-me como vizinha, após três anos de silêncio, eis que ao lado decide aparecer um Ser barulhento, que arrasta moveis, bate nas paredes, e tem um riso altamente estridente. A minha tarde hoje era para estudar, organizar trabalhos, e quem sabe descansar, após uma noite mal dormida, e o levantar bem cedinho ... Eu já não tenho a vida delas, apesar de que não me importava!

Por favor arranjem uma cresce , e levem para lá estas crianças , senão um dia destes apareço sem um único fio de cabelo, pelo desespero instalado, em me querer concentrar e ser Impossível :$

domingo, 1 de novembro de 2009

Nothing more to tell

Meu amor, não tenho mais nada que te dizer, nem nada que te explicar, o que um dia dissemos um ao outro ficou gravado na palma da tua mão, como um mapa, para me encontrares sempre que quisesses. Olha para ela... vês o passado está lá .
O presente, é o que encontras todos os dias no meu silêncio. Não percorras mais palavras, e caminhos que não são os teus, olha para a tua mão, eu estive lá um dia, e ainda estou, olha...e agora fecha-a, quando a abrires novamente, so irás encontrar as linhas que um dia esboçaram o que foi uma história de encanto...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tonight

Tonight, I walk alone in our streets to find my soul.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

...mais um espaço em branco, um mergulho na abundância de palavras, que gostava de pronunciar, um abismo desconexo no qual me tenho vindo a afundar...ainda que seja tão cruelmente belo e ao mesmo tempo doloroso...Sim!Sou uma pessoa de antagonismos, talvez banhada por uma esquizofrenia na sua forma mais saudável!Conheço o grande susto de estar viva e suspensa. Exactamente porque sei que o meu sopro é fazer da vida o meu mapa, a minha canção e a minha única explicação. Há certos dias, que olho para o céu ao caminhar por estas ruas, pisadas por nós, e procuro uma esperança que me proteja de tudo isto e de tudo o que provocas (te) em mim. Algo que me faça entender o amor (nem que seja sob a tua perspectiva), a sua e a tua existência e os seus, teus e meus mistérios...Subtilmente deixo-me assim embriagar e banhar num sonho deliciosamente eterno, enquanto viva!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009


... e aqui sentada ouço apenas o eco mudo de um som que nunca existiu e que preenche este meu vazio cheio de coisas minhas que já não me pertencem mais, ou será que nunca me pertenceram ?!

terça-feira, 20 de outubro de 2009



"There's something in your eyes
Is everything alright?
You look up to the sky
You long for something more darling ..."

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Já não me sei

Costumava escrever(te) sentada junto de uma janela aberta, porque pensava que o vento levaria as palavras até ti, mas já não consigo aguentar o frio. Ultimamente a brisa tem arrefecido, e está cada vez mais forte. Leva-me o papel, gela-me os dedos e impede-me de continuar a escrever... Não sei se devo culpar o Outono, ou se a culpa está em mim. Talvez seja eu, quem enche de frio este quarto, talvez seja eu, quem faz morrer as coisas, talvez seja eu o frio no vento, talvez sejam os meus suspiros a causa da queda das folhas. Talvez seja eu a razão de os dias terminarem mais cedo agora, da ansiedade do Sol por partir e da sua relutância em reaparecer a cada nova manhã. Talvez seja eu, a razão de todas estas mudanças e reviravoltas - por momentos, a minha instabilidade interior parece dominar o Mundo. Mudou tudo e tu mudaste-me. E tudo o que me fez sorrir no Verão, parou, desapareceu, diminuiu, morreu. Desfaleceu o amor, com a queda das folhas que a primavera e o Verão cuidadosamente fizeram crescer, enchem o chão e estalam debaixo dos meus pés. A tua partida, e mudança, leva-me a pensar no Outono como uma segunda Primavera, mais triste e pesada. Vivo um recomeço, mas ao contário do habitual. Começa com a morte das coisas, do seu lento adormecimento logo que chegam as primeiras madrugadas geladas, da sua queda com as primeiras brisas. Já fomos um (re)começo.
Agora, estamos a viver numa espécie de Inverno/Distância, de ti, de nós, de mim, mas acredito que em breve, vai voltar a haver sol, calor, essas coisas todas que me fazem feliz...
Então, eu vou deixar de escrever com os ossos gelados e os olhos cheios de lágrimas, porque terei encontrado as respostas que me faltam agora. Terei encontrado o que procuro. E que nem eu sei bem o que é.
Até lá...resta-me aconchegar bem o coração, e manter os olhos no horizonte, para não desaparecer na neve que vai cair em breve.
Tenho saudades tuas, mas não tantas como de mim ...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Thanks for the hug


Aquele abraço apertado que manda embora os pensamentos negativos e faz esquecer tudo e todos.

Aquele abraço que surge quando precisamos e menos se espera, porque está na porta do vosso quarto, ou no quarto abaixo do vosso.

Aquele abraço que acalma, que desespera, que consola, que dá amor, que dá carinho, que me entende, que me enche a alma...

Aquele abraço, que fez sorrir os meus olhos rasos de lágrimas *

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

(...) e um silêncio profundo surgiu (...)
Ele: "E agora, onde posso te encontrar ?"
Ela: "Na estrada da distância."

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sou uma pessoa dos sentimentos, mas contigo sou racional, já tentei não ser tanto, já tentei agir mais com o coração, mas há sempre um ponto na minha racionalidade quando o assunto és tu. Falas-me agora em Amizade, sabes o quanto comporta esta palavra?!, eu sei que foi a nossa base de outros tempos, mas não achas que continuamos a estar acentes em areias movediças? Eu penso(te), a serio que sim, mas agora, neste momento, não dá. Espera um pouco, mas não lhe juntes mais os teus gritos de insatisfação, eu um dia eventualmente, vou sentar-me de novo a teu lado, e em silêncio, direi novamente "olá", mas agora deixa-me descansar um pouco, na paz que um Adeus me traz...A minha alma, a minha voz, e, os meus olhos rasos de lágrimas, estão cansados de tanto caminhar por um caminho que já não é mais o nosso.

(Re) Nasci ...

E assim nasce ... porque nasceu o mundinho do blog no LT =)
o que vai sair daqui não sei, mas sairá decerto de alma e coração *

"Eu queria mais altas as estrelas,
mais largo o espaço, o sol mais criador,
mais refulgente a lua, ó mar maior,
mais cavadas as ondas e mais belas;

Mais amplas, mais rasgadas as janelas,
Das almas, mais rosas a abrir em flor,
Mais montanhas, mais asas de condor.
E abrir os braços e viver a vida (...)"

Florbela Espanca