quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Happy New Year


Sorrisos, partilha, reencontros e desejos, muitos desejos.
E assim vem a noite em que passamos para outro ano, da minha parte, com os momentos de 2009 guardados cada um a cada cantinho da minha memória e do meu coração, e com um sorriso nos lábios e de olhos bem cerrados, entro no novo ano em silêncio e numa paz imensa!



(Agora sim! Está na hora de partir…por isso levanto-me, deixo um toque nos teus lábios e contínuo a caminhar, sentindo os candeeiros a apagarem-se à medida que passo por eles.)

EXCELENTE 2010


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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

1# Realidade(s)

A cada segundo sinto o coração a apertar-se. A cada gota de chuva sinto-me eu própria a ir, como que levada pelo curso da água. Loucura talvez. Mas, a realidade é que, ainda me tocas a alma, ainda me dóis mesmo no centro do peito, naquele que bombeia o sangue e me dá vida. E com cada palavra a que eu tento com todas as minhas forças não responder, vem de mãos dadas comigo a melancolia das saudades. Saudades dos segredos que guardava-mos, como duas crianças pequenas, tudo só nosso.
(Sinto falta da presença, da voz, do silêncio, a ausência da surpresa, o olhar de amor que me fazia sentir pequenina, o abraço que estando tão longe, estive tão perto.)
A realidade é que me perdi sem rumo certo, e já me venci pelo cansaço, assim tão longe e tão perto de um abraço, até desaparecer.

domingo, 27 de dezembro de 2009

3# Constatação


Porque é que tudo muda ... Porque é que há situações, lugares, vidas, liberdades e mundos que nunca se repetem?
Porque é que não falamos para pessoas, que nem sabemos o porquê, ou até sabemos, mas é tão pouco importante que nos esquecemos?
Porque é que nos urgem tantos mundos novos e tantas oportunidades que aceitamos e passado um certo tempo rejeitamos?
Sabes tenho saudades do barulho, das luzes, das pessoas, dos carros ...
Tenho saudades daqueles dias...
Tenho saudades de sorrisos...
Tenho saudades de me passear na minha bolha de defesas pelas ruas...
Tenho saudades de os meus olhos verem todos os dias uma pessoa diferente...
Tenho saudades de ter medo...
Tenho saudades de ter que usar todos os transportes para chegar a um destino...e sabes porquê? Porque esse destino era um destininho que me enchia a alma e o coração... eras Tu.
Tenho saudades de respirar e sentir o perfume...
Tenho saudades de poder estar ou não estar ...
Um dia posso repetir não custa nada... Mas já não vai ser igual, porque os sítios mudam, nem que seja o banco que estava ao cimo de umas escadas enormes, faz toda a diferença porque já não era o mesmo lugar com aquela magia!


UM DIA VAMOS VOLTAR A SENTIR DE TODAS AS MANEIRAS!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Falta uma semanita para o Natal. Podia escrever tantoo sobre esta época especial, mas hoje deixo-vos aqui o meu beijinho e abraço, com o desejo de que o vosso Natal seja bem quentinho, e que o vivam da melhor maneira. Eu vou matar as saudades todinhas, e voltar a ser pequenininha, e acumular umas tantas dos que ficam por cá. Obrigada a todos (eles sabem quem são), pelos sorrisos, mimos, abraços, lágrimas, e por serem uma parte tão importante de mim.




*miminho*


Um beijo*
Feliz Natal! =)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Olhares

Olhou-a como quem a sabe de cor, como quem convivera com ela longos anos, e lhe conhecesse todos os seus traços, todas as suas expressões, o seu olhar que tanto lhe transmite, e pediu-lhe um sorriso. O sorriso que tantas vezes o fez ver o mundo de uma cor diferente de todas as outras.

Calou-se o silêncio, falaram como nunca, mas ela estava parada, absorta num olhar cristalizado, como quem visse algo que já não conhecera, e ao mesmo tempo cada gesto e cada palavra lhe avivavam a memória de posse de outros tempos...por momentos estava ali tudo, não eram necessárias palavras, os olhares falavam novamente por si.
E ela finalmente sorriu, da insegurança, da pulsação que cada vez mais acelerava, após cada toque que se fazia sentir, vindos de quilómetros de distância. Ele tinha no olhar os verbos, Ter, Saber e Querer, mas ao mesmo tempo a expressão "deixá-la livre".



-"Conheço-te bem demais, sabes?".
- Eu sei, e tu sabes porquê? ... Because one day I left a part of my heart with you, and you know.


she still cries, but now with a smile.

O desafio Mimado :D

* Shell

Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do recrutamento. Cada participante deve resproduzir este regulamento no seu blogue.

:D ... Ticas e as suas manias:

~ Guardar todos os saquinhos e embrulhos (porque senão dá-me azar) !

~ Confirmar várias vezes se tenho tudo o que necessito na mala antes de sair, mas acabo sempre por me esquçer de alguma coisa (a verdade é essa) :P

~ Não gosto de ter uma coisinha que seja fora do meu sitiozinho !

~ "Cusquice" , aii tanta tanta :P De uma forma mais bonita gosto de apreciar com uma boa gargalhada os outros Seres andantes x)

~ Quando estou ansiosa tou sempre a morder os lábios !

et voilÀ ! eh *


*****************************

...Ju...



É só prendinhas boas hoje :) Bigadaa queridinha ! *

Regras:
Fazer uma dedicatória ... mas eu deixo duas :P

"Who finds a friend, finds a treasure"

:D

"one day I left my heart with you. and you Know" «/3

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


"Dá-me a tua mão, e tudo corre bem!" «3

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quando me perco, é quando te encontro.
Quando me solto, os teus olhos vêem-me .
Quando me iludo, é quando te esqueço (ou assim penso).
Quando te invado de silêncio, (aquele de onde nunca deveria ter saído), é quando decides cruzar-te outra vez na minha vida e assim confortas a minha dor com uma falsa atenção.
Quando durmo, fazes-me sentir de novo o que eu já não sentia mais...

Vens e vais quando queres, quando precisas, e eu fico sempre aqui, na espera interminável do desenlace desta história, que passa barreiras e limites, que me trespassa a alma e o coração.


(Era simplesmente isto)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O que eu quero? ...

… Meu querido o que eu quero mesmo é que sejas feliz, assim fora de mim. Não sei se sabes, talvez não tenhas tido tempo para perceber que para mim sempre foi e será isso o mais importante, mesmo que tenhas escolhido um caminho longínquo e que nunca mais te cruzes comigo, mesmo que me tenhas magoado mais, do que me tenhas feito feliz!
Não tivemos tempo para nada, o tempo é um ladrão, mas tu és um ladrão ainda mais esperto, porque roubas tempo ao tempo e foi assim que entraste e saíste da minha vida como uma tempestade…e agora assisto desde longe ao crescimento de um fosso imenso entre nós, apesar de todo o amor que sentimos um pelo outro. Já reparaste que este verbo conjugado nesta pessoa é igualzinho no passado e no presente? Mas não vai voltar a haver conjugação, porque por mais que te tenha amado e te queira proteger, sei que é inútil e que só tu podes crescer e descobrir o que é mesmo importante para ti.
Mas custa-me, meu pequeno e irrequieto menino, custa-me ver-te cada vez mais cansado e desligado do mundo, como se não tivesses força para viver a tua vida e te alienasses num código de conduta. É que é muito mais fácil esqueceres quem foste do que tu julgas. E se te habituares a viver assim, os anos vão passar a correr e quando olhares para trás, verás que aquela vida não foi a tua, foi só a que tu pensaste que era mais fácil ter. Mas não adianta falar, não adianta explicar-te o que já esqueci e que ainda não conheces, porque o que eu quero mesmo é que sejas feliz.
Só há uma maneira de uma pessoa ser mesmo feliz, sabes qual é?
Aprende-se com o tempo e descobre-se com a vida. É o truque mais difícil do mundo para quem nunca o recebeu e o mais fácil para quem já o teve. O truque é fazer feliz a quem se ama.
E o nosso amor, aquele que o tempo, a vida, TU ou o medo, não deixaram construir, está guardado para sempre, e aí mesmo que queiras, agora eu não volto a remexer. Talvez um dia sirva para alguma coisa, para fazer feliz alguém, como eu já te fiz a ti e tu a mim, ou simplesmente para tu começares a dar valor às pequenas coisas, que por mais que procures nunca mais vais encontrar como encontras-te comigo, num tempo fora de todos os tempos em que eras tu que estavas comigo e não uma imagem à tua semelhança que inventaste para enganar o tempo e o mundo.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Because the change happens

Sei que os pontos finais não significam livros fechados...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Deixo-me ir numa viagem tão só quanto aquilo que sou, carregando tudo aquilo que amo. Talvez seja loucura… mas sinto que preciso ir. Tenho medo, mas esse medo só me faz seguir em frente. Todos os passos que damos, sozinhos, sempre são mais penosos. Acompanhados, tudo fica mais fácil. Mas nada que vale realmente a pena é fácil, por isso preciso fazer isto assim, sozinha.Acusas-me de não ser perfeita, mas ao mesmo tempo de ser fascinante. Criticas-me, esbofeteias-me com palavras insensíveis como se por não falar eu também não sentisse. Achas-te o dono da razão como se ela fosse sempre tua, como se a verdade fosse só uma e única, como se eu não tentasse. Dei-te um amor puro, incondicional e intemporal sem te cobrar uma mudança, sem te pedir nada.
Chega. Não consigo correr mais, ser mais. Não consigo, não tenho sequer mais capacidades para isso. Abri-te portas e janelas para que entrasses, baixei defesas, por isso agora chega. Não posso, nem quero fazer mais do que fiz. Descobri-me, superei-me e expus-me.
Devolve-me, a sério, os sonhos, as expectativas, as esperanças.
Devolve-me inteira.
Devolve-me as palavras que disse e as que ficaram por dizer.
Devolve-me todos os dias, de hoje para meses atrás.
Devolve-me os sorrisos, as lágrimas, as saudades, os dias que só o meu coração e a minha alma conhecem. Já não tenho perguntas e já não quero respostas.
Espera. Não devolvas. Fica com eles. Fica, assim poderás olhar para as tuas mãos vazias, e vê-las cheias. Cheias de algo, que já tiveste, mas perdes-te.
Desvendo essa tua fragilidade parva que demonstras sem ensaios nas afrontas que me diriges para te sentires melhor contigo mesmo e pior comigo, como uma desculpa. Esqueces-te que eu te conheço demasiado bem meu querido, que sei de cor esse rosto escondido atrás de uma máscara desprovida de emoções, e que eu já toquei gotas desse lago perdido que vive dentro de ti.
Não preciso de nada disso. Tenho o coração cheio e o que guardo, é para sempre, e não sai, nem tu.
(O amor que levo é tanto como o que deixo)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Diz-me como ...

Diz-me como escondo a luz dos meus olhos quando penso em ver-te. Como ponho os meus lábios torcidos que não se cansam de sorrir, por pensar nesse dia. Diz-me como digo às minhas mãos que não falem e aos meus silêncios que não tentem tocar-te. Como me quito estas ganas de vivir”. Diz-me como não escuto todas as tuas palavras, que mesmo que sejam repetidas, quero escutá-las. Como troco ou reescrevo os meus sonhos contigo se é tão saboroso sonhá-los assim. E eu dissimulo, faço um nó e digo coisas que ainda não tenho que dizer, que ainda não sinto. E começo a estranhar-te… “te veo en todas partes. Y es que ando de puntillas solo por ti!”
Diz-me como não me lanço desta nuvem, se é tão fácil salvar-me no teu sorriso, e continuo a caminhar por estes caminhos de brisa só em pontas. Diz-me como posso fazer, diz-me como.
Diz-me como não sonho com ficar sempre a dormir sob o teu olhar longínquo e ausente. Como mudo ou reescrevo a minha história contigo se já está escrita sem ti, que posso te dizer? Diz-me como não desejar tocar os teus delírios, encontrar um sítio em qualquer ilusão tonta. Como durmo as minhas ânsias e o meu coração, se por momentos tu estás de volta. “Como me quito estas ganas de vivir.”