segunda-feira, 30 de novembro de 2009

*

As palavras fugiram-lhe entre mãos, os sonhos voaram-lhe mais uma vez, o silêncio caiu, quando ao escutar novamente a sua voz, ouviu tudo aquilo que não queria mais ...
(...)"De que te falam as palavras que murmuro no teu ouvido ?
-Passado tanto tempo, NADA, é como se fosse só silêncio...
De que serve o tempo,se não para te fazer recordar aquilo que espero que nunca esqueÇas? Este tempo serviu para ver o que perdi ...
- Não sei de que falas.
De que falo eu ?
Daquilo que só ambos sabemos falar.
" (...)
(Go on and go, but don't turn around)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Esta semana, sonhei. Muito. Pensei por momentos longos que pudesses ter mudado. Enganei-me? Sim. Voltei ao ponto de partida? Aqui estou. Sinto-te a falta? Uma imensidão. O nosso sentimento? É dificil de traduzi-lo ou categorizá-lo, no meio de duas almas (ir)racionais que amamos, cada um há sua maneira. Se te perdoei outro dia? Não haverá dia em que isso aconteça.
(O que tanto procuras está aqui.)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Uma mala onde carrego tudo a que tenho direito... O baú das recordações!"Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo."

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Mudava...se me conseguissem dar pelo menos uma razão...

... mas ate agora ninguém deu
Porquê ter de apagar as pessoas que fazem parte da nossa vida, queiram elas ou não? …tenham elas sido apenas sombras que desapareceram no segundo a seguir porque outro sol ocupou todo o espaço …ou porque tudo ficou sombra; tenham elas marcado de tal forma o que somos…que passamos a senti-las também, assim, como bocadinhos do que somos…
só ainda não me disseram porque temos de rasga-las …só porque “pertencem", são bocadinhos também de outras pessoas?!(muitas bem sei que são ate mais nelas e delas do que em mim…). É por isso?!… não quero ”roubar” nada de ninguém a ninguém, até porque não acredito que seja possível faze-lo… sentimentos não se roubamexistem ou nãomudam de destinatários ou não…mas não é porque alguém os “rouba, é porque têm vontade…
Sim, revolta-me…ouvir …e mais que ouvir , sentir …que tem de se apagar, mesmo que isso rasgue uma folha… será que é por não saberes que a folha não se importa que não escrevam mais nela?! Então ouve: ela não quer que escrevam mais nada… só não quer que a obriguem a ficar vazia…para quê ainda exigires as letras velhas que estão guardadas num lugar que desapareceu da memória do mundo, quando o livro é todo teu?!… e o livro ficou mais bonito assim…só TEU!
(mas há letras que são minhas e essas…só se apagam quando a minha vontade quiser ou tiver motivos para isso…)
E depois… porque gosto de guardar o que de melhor conheci em cada pessoa que passou na minha vida e … porque ninguém escolhe…quem cativa ou por quem se deixa cativar...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

See

Com marcas impressas num sorriso estampado, que a todos disfarça o seu antigo olhar. O rosto é a imagem da sua alma cheia de sofrimentos sentidos que a fazem silenciar. Se, se vê reflectida na água em que o medo é casa.
Olha-me nos olhos, tudo o que precisas de saber agora, encontra-se aqui, ao alcance de um olhar, porque quem não compreende um olhar tão pouco compreenderá uma longa explicação. Os olhos não conseguem mentir.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

I ...

"I hate the way you talk to me.
I hate the way you drive the car.
I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boots, and the way you read my mind.
I hate you so much it makes me sick, it even makes me rhyme.
I hate the way you're always right.
I hate it when you lie.
I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry.
I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you ...

... Not even close, not even a little bit, not even at all."

Um dia estas palavras fizeram sentido, será que agora ainda fazem?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

Não quero que voltes ...

... Nem em biquinhos dos pés...

... Porque assim é como eu ando, a tentar equilibrar-me!



"Não meu amor, não venhas, assim de mansinho, apoderar-te dos meus sonhos, quando já estou envolta no ninho dos meus lençois. Dói-me ver-te, pensar-te e sentir-te, mesmo que seja num sonho..."

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Desci a escadaria devagar, como se cada passo enfurecesse a dor que me esmaga o peito. Fechei a porta, respirei fundo e esperei que o vento fresco me inundasse a face antes de iniciar a caminhada até à faculdade.
Podê-la-ia ter feito de olhos vendados de tantas que são as vezes que trilho este caminho, mas hoje, por alguma razão tudo me pareceu diferente. Pesaram-me os pés, as lágrimas turvaram-me a visão e surpreendi-me ao constatar que aqui em Coimbra tudo parece ter uma história para contar, um pedaço da minha vida cautelosamente guardado nas voltas e reviravoltas de um passado feliz, em cada pedacinho desta cidade.
Hoje poderia jurar ter passado todos os meus dias de existência nesta terra, o som do vento, da chuva, o sol a querer espreitar, era tudo tão familiar, e aquele perfume que pairou no ar por instantes que me lembrou de ti... Sorri e deu-se aquela lágrima que ainda teima em cair, cada vez que a tua imagem me cerca os olhos, a mente. As pessoas por quem passei devem me ter julgado louca, bem sei, mas em mim já tudo é automático, e como que, incontrolável.

Quantos anos valerão os momentos que aqui passámos? Quantas décadas?
Quantas décimas de valor, dessas que nos decidem o futuro e nos hierarquizam a essência?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Que as pessoas mudam já todos sentimos um dia ou ouvimos dizer a alguém desiludido. O que constantemente me questiono é se na realidade o ser humano se mantém imutável e somos nós quem gosta de o imaginar de forma diferente, criando uma imagem mais amorosa, que na verdade não existe.
Seja como for, é inevitável que, mais cedo ou mais tarde nos tenhamos de confrontar com o verdadeiro eu de cada um, e de um ser até então essencial à nossa existência, só ficam mazelas…e das profundas.

... Just because I feel lost and hurt,
doesen't mean go stop,
doesen't mean that I forgot,
doesen't mean go ahead and let your image back.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

1# Constatação

Quando se diz Lar Universitário, supõe-se que é só para Universitários, certo?

Mas este ano, a Excelentissima Directora, decidiu armar-se em Santa e aceitou uma miúda de secundária, na idade da "parva", com amigas iguais, que dão berros, ouvem música aos gritos, e têm conversas que não lembram a ninguém.
Pois é, calhou-me como vizinha, após três anos de silêncio, eis que ao lado decide aparecer um Ser barulhento, que arrasta moveis, bate nas paredes, e tem um riso altamente estridente. A minha tarde hoje era para estudar, organizar trabalhos, e quem sabe descansar, após uma noite mal dormida, e o levantar bem cedinho ... Eu já não tenho a vida delas, apesar de que não me importava!

Por favor arranjem uma cresce , e levem para lá estas crianças , senão um dia destes apareço sem um único fio de cabelo, pelo desespero instalado, em me querer concentrar e ser Impossível :$

domingo, 1 de novembro de 2009

Nothing more to tell

Meu amor, não tenho mais nada que te dizer, nem nada que te explicar, o que um dia dissemos um ao outro ficou gravado na palma da tua mão, como um mapa, para me encontrares sempre que quisesses. Olha para ela... vês o passado está lá .
O presente, é o que encontras todos os dias no meu silêncio. Não percorras mais palavras, e caminhos que não são os teus, olha para a tua mão, eu estive lá um dia, e ainda estou, olha...e agora fecha-a, quando a abrires novamente, so irás encontrar as linhas que um dia esboçaram o que foi uma história de encanto...