domingo, 21 de março de 2010

Balançar mais para quê ?

Ainda existem formas de rasgar-mos mais o peito ?
Brinquei com emoções em parques infantis consumidos pelo tempo. Partilhámos tanto e a nossa cumplicidade era como raios quentes daquele sol de Verão. Andamos por caminhos nunca andados. Sentimos emoções nunca sentidas. Peguei-as no preciso momento em que se sentiram feridas numa brincadeira tola. Trocámos sorrisos discretos e elas (emoções) piscaram-me o olho subtilmente torneado num momento em que mais ninguém viu (nós nunca mais vimos, Sentimos, mas nunca mais vimos). Demos as mãos por debaixo de um chorão que, incrivelmente, segurava flores. Fizemos círculos aleatórios com os dedos frios na água cristalina enquanto planeavamos sonhos.
Acho que as Emoções só gostam de nós quando somos crianças.

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